Desde que começamos nossa jornada de DEI, prometemos que manteríamos vocês a par do nosso progresso. Criamos esse relatório para compartilhar essa jornada, que abrange tanto nossas conquistas quanto os desafios que ainda precisamos superar. Há muito trabalho a ser feito; não apenas na Riot Games, mas também na indústria como um todo. É nosso dever coletivo tornar nossos ambientes de trabalho inclusivos e seguros, não só para um grupo seleto de pessoas, mas para toda a nossa equipe.  
 
Para falar a verdade, o ano passado foi extremamente desafiador. A pandemia nos forçou a pensar e reagir de maneiras diferentes, além de responder em tempo real. Tivemos conversas difíceis que exigiram que olhássemos para dentro. Mesmo que encarar todos os desafios nem sempre tenha sido fácil ou simples, seríamos negligentes se ignorássemos o progresso que fizemos. 

Também vale a pena lembrar que DEI não é uma reação à crise, mas sim uma estratégia corporatva, e temos que estar sempre presentes e atuantes para colocá-la em evidência em tudo o que fazemos. Embora 2020 tenha nos mantido distantes fisicamente, progredimos em áreas importantes para promover perspectivas diversas e caminhar em direção a uma maior equidade, ao mesmo tempo em que lançamos novos títulos para pessoas do mundo inteiro:

  • Mais uma vez, aumentamos a representatividade de mulheres e minorias pouco representadas na Riot; 29% da nossa equipe executiva é composta de mulheres e 22% são minorias pouco representadas, inclusive cargos de liderança importantes em vários departamentos. 
  • Mais de 33 mil pessoas assistiram ao primeiro torneio VCT Game Changers, nosso primeiro evento de Esports totalmente feminino do VALORANT. 
  • Investimos 1 milhão de dólares no Fundo de Impacto Social para o progresso nas áreas de revisão de políticas sociais, investimento em pequenos estabelecimentos pertencentes a pessoas de grupos minoritários, criação de oportunidades para grupos pouco representados no nosso setor e combate aos preconceitos e à discriminação nos ambientes de trabalho.
  • Fizemos doações de 50 mil dólares tanto para a ACLU Foundation quanto para o The Innocence Project, e planejamos continuar encontrando organizações para apoiar financeiramente ao longo de 2021.
  • Lançamos o Underrepresented Founders Program (Programa de Apoio a Criadores Sub-Representados) em resposta ao longo histórico de injustiça racial contra a comunidade negra, com o compromisso de oferecer 10 milhões de dólares para criadores sub-representados e startups na comunidade de jogos. 

Porém, ainda há muito trabalho a fazer:

  • Embora, ao todo, as mulheres representem uma porcentagem maior de Rioters neste ano, vimos uma queda na porcentagem de novas contratações.
  • Apesar de termos visto um aumento na porcentagem geral de minorias pouco representadas, podemos ser mais proativos nessa área para incentivar um progresso ainda maior. 
  • Em geral, precisamos nos comprometer a promover práticas inclusivas em toda a indústria, dentro e fora dos ambientes de jogo.

Eu acredito na Riot Games e no trabalho que os Rioters estão fazendo aqui para gerar uma mudança real para nós, para a comunidade e para a indústria como um todo. Continuaremos ouvindo, aprendendo e crescendo, porque o trabalho nunca acaba. O caminho que estamos percorrendo não é fácil, mas vale muito a pena; por isso, estou compartilhando este relatório, que reflete o trabalho que realizamos e cumpre a promessa que fizemos de agirmos com a maior transparência possível.

 

Angela Roseboro, Diretora de Diversidade
Diversidade e Inclusão