O Mês do Orgulho voltou! Tanto o nosso público quanto os Rioters têm origens muito diversas, e estamos animados para celebrar o mês do Orgulho juntos, dentro e fora do jogo. Para o Orgulho deste ano, trabalhamos com um grupo de artistas incrivelmente talentosos da comunidade LGBTQIA+ de todo o mundo para criar obras de arte que celebram o tema "Orgulhosos e Fortes". 

No jogo, nossa coleção Orgulho vai crescer mais uma vez. Desde que começamos a celebrar a comunidade LGBTQIA+ com conteúdos do jogo em 2018, a coleção só cresceu, com mais comunidades, opções e estilos para celebrar e representar o mosaico de identidades de toda a humanidade. Continue lendo para conferir todo o conteúdo grátis que teremos no jogo, uma nota a respeito da nossa abordagem da narrativa LGBTQIA+ na Riot e as obras de arte e histórias dos artistas da comunidade. 

Orgulho dentro dos jogos
 

Riot Games Pride In-Game Content


Todos os nossos jogos terão conteúdos novos e exclusivos do Mês do Orgulho. São vários emotes, ícones e títulos novos, além de inúmeros conteúdos recorrentes, todos disponíveis gratuitamente para os jogadores. Para mais detalhes sobre o que está disponível no jogo e como obter, confira nossos artigos em https://www.leagueoflegends.com/pt-br/ para todos os jogos baseados em Runeterra e as redes sociais do VALORANT para tudo relacionado a esse título. 

Histórias do Orgulho no Universo

Este ano, não teremos uma nova história no Universo para o mês do Orgulho. No passado, nós aprofundamos histórias de personagens antigos com novos detalhes que eram lançados em junho, como Bombolini e os Rapazes e Ascenda Comigo. Também usamos o Mundial como pano de fundo para uma colaboração criativa com o ícone queer e estrela mundial do pop, Lil Nas X, para dar vida ao lançamento do Campeão K'Sante. E lançamos uma foto de Killjoy e Raze se beijando em um domingo de dezembro porque... pareceu o momento certo.

No fim das contas, a identidade de alguém não deve se resumir a um mês em particular. Acreditamos que representações autênticas proporcionam melhores experiências de jogo nos 365 dias do ano. Levamos as histórias e as identidades dos nossos Campeões muito a sério e queremos mostrar quem eles são de forma natural e que faça sentido para cada personagem. Portanto, embora não tenhamos uma nova história neste Orgulho, seguiremos contando essas histórias quando for o momento certo, mostrando narrativas LGBTQIA+ o ano inteiro.

Artistas da comunidade e sua história

Na celebração deste ano, dividimos nossa tela com artistas da comunidade LGBTQIA+ de todo o mundo para que mostrem seu talento incrível. Demos apenas uma simples direção de arte: "Força." 

Basta continuar lendo para ver as artes! Confira também o perfil pessoal de cada artista e dê uma olhadinha em suas obras, descubra quem são e por que a arte é tão importante nas suas vidas. Divulgaremos as obras de arte nas nossas redes sociais durante todo o mês, então fique de olho nas artes belíssimas que vão inundar o seu feed já, já. 
 

Luz Danaee VALORANT Pride Community Artist


Luz Danaee

VALORANT
Ela / Elu

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Na época da escola, Luz estava procurando algo novo para jogar e seus amigos sugeriram um jogo chamado League of Legends. 

"Eu gostei muito e a partir dali comecei a criar artes ligadas a jogos", disse Luz. "Quando me liguei, já tinha acontecido, e agora já tô há 10 anos criando arte e jogando LoL." 

Como podemos ver nas obras dela, sua Campeã favorita é Katarina, a assassina noxiana regicida com uma personalidade bem mais complexa do que suas lâminas sugerem. Embora Katarina tenha a total devoção de Luz em Runeterra, agora é uma Agente do Protocolo VALORANT que ela exibe no avatar. 

"Alguns amigos meus jogaram VALORANT antes de mim e eu vi um stream do jogo", contou Luz. "Foi a primeira vez que tive contato com um FPS, mas a música e os personagens me deram vontade de jogar. Killjoy é minha favorita. Eu vi quando ela chegou no VALORANT e amei na hora. Tenho até uma jaqueta amarela igualzinha à dela. Decidi criar artes dos Agentes assim que comecei a jogar, porque o design deles é tão moderno que dá para imaginar roupas que eles realmente usariam. É fácil imaginar os Agentes fora do jogo como pessoas de verdade." 

Seja a lâmina sinistra de Noxus ou uma Agente alemã genial, as personagens que Luz desenha têm uma coisa em comum.

"Gosto da forma que os jogos mostram as personagens femininas de forma poderosa, especialmente nos universos da Riot", disse Luz. "Esse é um dos meus maiores focos na minha arte; gosto muito de desenhar mulheres poderosas e assertivas. A representação de mulheres em posição de poder é minha identidade e minha inspiração na arte." 

Para Luz, os jogos e as mulheres poderosas que os comandam costumam ser o assunto. Mas, assim como a Katarina, seu estilo de arte existe nas sombras... até a hora de explodir em luz. 

"Eu descrevo minha arte como experimental e dinâmica, mas tento dar muito destaque à iluminação. Acho que é por ela que dá pra saber que a arte é obra minha", disse Luz. "Começou com uma pequena obsessão em iluminar as cabeças com perfeição para ficarem em destaque e fazer os personagens parecerem verdadeiramente 3D. Combina demais comigo, porque meu nome é Luz, então faz sentido que esse seja meu foco como artista."
 

Mango Legends of Runeterra Pride Community Artist


Mango

Legends of Runeterra
Ela / Dela
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"Faço arte desde que me entendo por gente, sinto que nasci com lápis e papel nas mãos", disse Mango. "Minhas primeiras influências foram animes e mangás, mas depois jogos em equipe se tornaram uma parte importante da minha vida. Comecei a desenhar inspirada em personagens de jogos e comecei a aprender inglês porque queria saber mais sobre eles e criar artes fieis às suas histórias.

"Já jogo LoL há anos, e não são poucos. Acho que comecei a jogar com 12 anos, e tô quase com 23 agora", continuou Mango. "Eu cresci com esse mundo e esses personagens. É um universo tão diverso, com personagens tão diferentes... não dá pra não refletir sobre como eles se relacionariam uns com os outros. Acho fascinante imaginar como esse mundo funciona. Chega a um ponto em que não quero guardar minhas ideias na cabeça, tenho que colocar no mundo e mostrar para alguém. Foi isso que me levou a criar obras inspiradas em LoL e no mundo de Runeterra."

Mango cria arte de Campeões de Runeterra. O desenho do Milio é um dos favoritos dela, mas um casal queridinho aparece com destaque nas suas obras.

"Gosto de contar histórias LGBTQIA+ nas minhas obras. Qualquer pessoa que me conhece sabe que sou apaixonada por Sett e Aphelios", confessa Mango às risadas. "Eu me vejo neles. São personagens com temas que giram em torno de lutar contra pessoas que pensam que não deveriam existir só por serem quem são. É uma luta com que muitas pessoas como eu se identificam. Me identifico especialmente com o Sett. Ele é meio-humano e meio-vastayês, e eu também sou birracial, então a forma que ele luta contra as pessoas que pensam que ele é inferior e chega ao topo... acho isso muito inspirador. Na minha arte, adiciono outra camada da minha identidade, como ser LGBTQIA+, e a relação com Aphelios que não está presente na história, mas queria me ver ainda mais nos personagens.

"Acho que poder ver um personagem e usar essa inspiração para fazê-los refletir minha experiência é uma das coisas mais legais de ser artista", continuou Mango. "Tirar um pouco esses personagens do mundo de fantasia deles e trazê-los mais pra perto da nossa realidade torna o relacionamento com eles ainda mais pessoal. É por isso que amo esses personagens no LoL. Eles têm problemas fictícios com pessoas fictícias, mas é só trazê-los para o nosso mundo que dá para traçar um paralelo. Eles ficam mais humanos, gente como a gente."
 

Hekatiane League of Legends: Wild Rift Pride Community Artist


Hekatiane

League of Legends: Wild Rift
Ela / Dela

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"Desenho desde que tenho memória", disse Hekatiane. "Meus desenhos de LoL começaram quando eu descobri a história da Diana e tudo que ela envolve. Eu me identifiquei muito com ela e a narrativa dela, e quis expressar como a história se parecia na minha cabeça."

Leona e Diana, o Sol e a Lua, entrelaçadas na mais pura essência do cosmo. A história delas fala sobre expectativas da sociedade. É uma história de luta e de glória mas, acima de tudo, é uma história de amor.

"Eu sou lésbica e crio conteúdo sáfico que é interessante pra mim", ela disse. "A história da Diana me ajudou a entender minha identidade, porque é uma jornada de autodescoberta e aceitação. Eu nunca tive ninguém que fosse LGBTQIA+ ao meu redor quando estava crescendo, então, quando li a história da Diana, com todo o subtexto queer e como ela se encaixava no mundo, senti que refletia a minha experiência. É por isso que a Diana é uma personagem que eu exploro bastante nas minhas obras, e também é por isso que ela e a Leona são tão importantes para mim."

"Descrevo minha arte como uma expressão de sentimentos e uma pitada de narrativa", disse Hekatiane. "Minha identidade está sempre lá no conteúdo que produzo. A arte me ajuda a expressar meus sentimentos e as histórias que me impactam de alguma forma." 
 

Vivian "SuperRisu" Truong Teamfight Tactics Pride Community Artist


Vivian “SuperRisu” Truong

Teamfight Tactics
Ela / Dela

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"O universo do jogo foi o que me trouxe para o League of Legends", disse Vivian. "Eu curti que todo personagem tinha uma história e uma razão pra lutar. Eu tinha o costume de ler a história de todos os personagens, e ficava fascinada com todas as facções e a parte política da coisa. Comecei a desenhar várias ilustrações de League of Legends quando a Vi foi lançada. Ela era muito diferente das personagens femininas que eu conhecia: durona, irada e não ligava pra nada. Ela é patroa demais, e foi isso que me inspirou a começar a desenhar fanarts."

Fanart é uma parte importante do portfólio da Vivian, e ela também é uma quadrinista talentosíssima que traz novos mundos à vida.

"Com fanarts, você desenha o que ama e divide com todo mundo, então outros artistas também criam a partir disso", disse Vivian. "O LoL tem uma influência enorme em mim. Conheci vários dos meus amigos no LoL, minhas habilidades como artista melhoraram porque criei várias obras ligadas a LoL e eu até consegui trabalho graças às fanarts."

Entre o amor pela arte, sua identidade e sua conexão com Vi, quando Arcane foi lançada, tudo parecia pensado especificamente para Vivian.

"O LoL é tão importante para mim, especialmente a Vi. Foi a partir disso que eu encontrei uma comunidade e amigos virtuais, e eu não tinha esse tipo de comunidade em casa", disse Vivian. "É muito louco que uma personagem fez tanto por mim a nível pessoal, e sobre Arcane... foi tão incrível ver a representação LGBTQIA+ que ela merece e com que as pessoas sempre se identificaram. Esperei oito anos por isso e tô muito feliz de poder vê-la abraçando seu verdadeiro eu em Arcane."

As comunidades virtuais podem dar asas à criatividade na expressão pessoal, especialmente quando esse tipo de coisa não é possível offline.

"Sou amarela e LGBTQIA+, e venho de uma família muito tradicional", disse Vivian. "Poder desenhar o que quero me ajuda a ter o tipo de liberdade que eu nem sempre tenho em casa e na minha vida social. Posso desenhar o que quero e compartilhar com pessoas que têm perspectivas e interesses parecidos no mundo todo. Gosto de ilustrar vários casais e personagens LGBTQIA+ para ajudar a normalizar esses relacionamentos por meio da representatividade. Quero poder dizer: 'Essa sou eu, e isso não me torna diferente das outras pessoas'. Estou feliz por poder me expressar através da arte."
 

Grace - Ryuun Art League of Legends Pride Community Artist


Grace - Ryuun Art

League of Legends
Ela / Dela

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"Eu não curtia muito videogames até que um amigo me pediu pra jogar League of Legends na época do ensino médio", disse Grace. "A partir daí, foi tipo uma bola de neve. Eu criei uma conta no Steam, comecei a expandir a coleção e tenho feito um monte de fanarts de jogos e animações desde então." 

É só passar pela primeira Steam Summer Sale que não tem volta. "A história do LoL chamou a minha atenção, e a partir daí comecei a jogar vários RPGs", continuou Grace. "Eu amo Ruined King por causa disso! Quero sempre saber mais sobre a história. Mas, em relação à arte, no início eu fazia mais coisas relacionadas ao jogo em si. Comecei com pequenos memes e shitpost de coisas que acontecem em partidas de LoL. Por exemplo, meu amigo jogando de Mundo e eu de Riven, minha primeira main, e os dois completamente humilhados! Mas me dava vontade de recriar tudo e ilustrar os personagens juntos." Às vezes, os personagens são pensados em conjunto como Xayah e Rakan; às vezes, eles não poderiam ser mais diferentes. Mas, por algum motivo, funcionam juntos. 

"Na história em si, Mundo e Riven jamais falariam um com o outro", comentou Grace. "Mas dá pra botar eles pra fazer muita coisa hilária por causa de como o jogo funciona. É tanta palhaçada que dá pra fazer." 

Sua arte percorreu um longo caminho desde os memes do Mundo. Ela a descreve agora como um semirrealismo estilizado que reflete os animes e os desenhos animados que cresceu assistindo. 

"Fazer arte sempre foi meu jeito de relaxar e expressar coisas que deixam meu lado sáfico contente", disse Grace. "Sou uma garota simples que ama mulheres, então eu adoro desenhá-las. Mas a arte também é minha fuga. Venho de uma família que não gosta muito de falar sobre nossos sentimentos, muitas vezes reprimimos as coisas, e muitas pessoas de famílias asiáticas sabem o que quero dizer. Isso me deixou com um pouco de dificuldade para expressar quem eu realmente sou pessoalmente. Felizmente, ilustrar tem sido uma saída que me ajuda a expressar coisas sobre as quais nunca posso falar com eles.  Mas online, por meio da minha arte, sinto que posso mostrar esse meu lado. Isso permitiu que eu me conectasse com pessoas nessa comunidade onde conheci amigos importantes. A arte me ajuda a celebrar quem somos e o que amamos." 

 

Octavia Unholythorne Riot Games Music Pride Community Artist


Octavia - Unholythorne 

Músicas da Riot Games
Ela / Dela

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"Eu criei arte a minha vida toda, mas arte de jogos é uma coisa nova para mim", disse Octavia. "Eu jogo videogames desde que era pequenininha, então tanto a arte quanto os jogos sempre fizeram parte da minha vida. Mas essas duas coisas não tinham se unido até eu começar a fazer fanarts no ano passado." 

Enquanto houve artistas nesse projeto que descobriram o poder das fanarts por meio de Runeterra e League of Legends, Octavia foi inspirada por um universo diferente — um universo que reflete o nosso. 

"O VALORANT me deu vontade de fazer fanarts. Criei uma ilustração da Viper, e essa foi minha primeira arte relacionada ao jogo", disse ela. "Normalmente eu valorizo a ambientação e a natureza na minha arte, então amo os mapas do VALORANT de paixão e tenho explorado os mundos em que os jogos se passam."

Pode ser difícil entender os detalhes dos mapas quando você está segurando um ângulo na B, mas, mesmo assim, Octavia encontra seus momentos de inspiração. 

"Meu computador é meio temperamental, então eu tenho que jogar com o gráfico no mínimo. Um dia eu coloquei no máximo só para ver como era e nunca tinha percebido que as flores do Lotus brilham", ela comentou rindo. “Na verdade, já fui abatida em uma rodada porque reparei em um detalhe do mapa e fui comentar com a equipe, tipo: 'Vocês já tinham visto essa vitória-régia?'"

Como artista, ela é atraída pela natureza, mas é menos arvorezinhas felizes de Bob Ross e mais florestas escuras envoltas em mistério e magia. Muito apropriado para uma artista chamada unholythorne (espinho profano, em português). 

"Na infância, minha vida sempre teve muitas mudanças", disse Octavia. "A arte sempre me fez companhia, sempre foi algo que esteve lá para me confortar. É onde eu posso criar meu próprio cantinho seguro. Estar na presença de outros artistas LGBTQIA+ neste projeto tem sido ótimo, todos nós amamos desenhar a forma feminina, que é bonita por si só, e tem sido ótimo fazer parte desta comunidade e estar cercada de artistas como eu." 
 

ARTeapot Riot Games Pride Community Artist


ARTeapot

Elu / Delu
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"Faço fanarts de jogos desde que comecei a desenhar", disse ARTeapot. "Sou superfã de The Legend of Zelda, então passei a maior parte dos meus dias na escola ilustrando coisas de Zelda ou Kid Icarus. Criei minha primeira arte de League of Legends em 2013, no lançamento da Jinx, porque ela parecia ser muito divertida. Mas foi a Illaoi que conquistou meu coração, e aí comecei a jogar e me aprofundar no LoL." 

Tivemos a sorte de começar este projeto antes do lançamento de Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, para que ARTeapot pudesse trabalhar em sua arte antes de voltar seu foco total para a próxima grande geração de aventuras Hyrulianas. 

"Eu sou quadrinista de coração, então quando leio a história e a origem de um Campeão, isso se transforma quase automaticamente em painéis e sequências na minha cabeça", disse ARTeapot. "Eu gosto de muitos Campeões do LoL; da forma que eles agem, reagem e interagem. Com todos os cenários, mundos e linhas de skin alternativas do LoL, tem mil quadrinhos que quero desenhar e um milhão de histórias que quero contar."

Seu estilo de arte certamente reflete a beleza dos quadrinhos. Elu descreve sua arte como a de "uma criança alucinada de ácido, desenhando de propósito maluquices com giz de cera". Sua arte é expressiva, colorida, complexa e cativante ao infinito.

"Quando desenho histórias, coloco personagens que são LGBTQIA+ porque eu sou assim e é normal para mim ser assim", disse ARTeapot. "O que eu desenho reflete o que eu sinto e quem eu sou. Eu não crio arte LGBTQIA+ pensando em expressar isso; eu sou LGBTQIA+, então minha arte também é. Embora eu viva em um país e em uma época em que pessoas como eu não são realmente bem-vindas, tive muita sorte de ter liberdade suficiente para decidir que o que sou é o que sou e não é da conta de mais ninguém."