Enquanto Lil Nas X e Jackson Wang se aprontam para dar um show antes da Final do Mundial 2022 em São Francisco, a equipe de Esports da Riot está se preparando para um último espetáculo depois de um ano de eventos de Esports cheios de ação. Ao longo dos anos, o Mundial passou por alguns dos estádios mais famosos do planeta. Ele já foi disputado no Estádio Nacional de Pequim, no Madison Square Garden, em Nova Iorque, e no Estádio da Copa do Mundo de Seul. Em 2022, o maior evento de Esports do mundo volta para casa, na América do Norte, pela primeira vez desde 2016.
"Este é meu nono Mundial, e o que me levou à Riot foi ver o Mundial no Staples Center em 2013 como fã", contou Sam Chaimson, Gerente de Produção da Transmissão ao Vivo do Mundial. "O investimento da Riot nos Esports me deixou de queixo caído na época. Aquilo era mais do que uma brincadeira de marketing para divulgar o jogo: era uma validação para quem é gamer e fã do League of Legends."
Desde 2013, os jogos em geral criaram raízes na cultura pop. Como o Mundial se popularizou no decorrer dos anos, a audiência do torneio de um mês cresce a cada primavera. Em 2021, a Final contou com mais de 70 milhões de espectadores. Uma das melhores maneiras de passar a ideia desse número é com uma métrica chamada audiência média por minuto, por meio da qual a audiência da TV é
"Todo ano tem alguma novidade no Mundial", prosseguiu Sam. "Meu primeiro Mundial como Rioter foi em 2014. O Imagine Dragons fez uma apresentação no Estádio da Copa do Mundo de Seul, e me lembro de ter pensado: 'E eu achando que o Staples Center era grande'. Aquilo me deixou sem palavras. Em 2017, fomos a Pequim e fizemos um dragão de realidade aumentada (RA) que sobrevoou o Estádio Nacional. Em 2018, o K/DA, um grupo de K-pop criado por nós, se apresentou pela primeira vez. Em 2020, quando a COVID nos obrigou a fazer mudanças, acabamos explorando bastante a RA para criar um cenário que transportasse os jogadores para lugares diferentes, como o topo de um arranha-céu aéreo para o palco das nuvens e um monólito de concreto brutalista para o palco da montanha."
Em 2022, a organização do Mundial está nas mãos de um conjunto de Rioters veteranos e novatos, que combinaram os talentos e as experiências de cada um em filmes, TV, esportes tradicionais, música, entretenimento ao vivo e muito mais.
"A primeira coisa que me atraiu para a Riot foi uma matéria da HBO Real Sports, que acompanhou o Mundial 2013 e mostrou a comunidade e a fusão de mundos distintos que acontecia nos Esports", compartilhou Dave Stewart, Vice-Presidente de Serviços de Conteúdo de Esports, que já havia trabalhado como produtor para a Fox Sports e a Time Warner antes de juntar-se à Riot. "Os Esports são um cruzamento de esportes, entretenimento, arte, música e criação de histórias que eu acho muito interessante. Até hoje, nove anos depois da minha contratação, recebemos candidatos com experiências diversas, porque são necessários muitos talentos para realizar o Mundial."
Se essa história toda está parecendo interessante, estamos contratando! No momento, há cerca de 40 vagas abertas só na equipe de Esports (e 400 na Riot como um todo), as quais pretendemos preencher com muitas oportunidades de integração aos Rioters que reúnem-se para ajudar a realizar o Mundial todos os anos.
"Eu já conhecia bem a Riot, mas não jogo LoL", disse Ashley Gomez, que trabalhou com esportes tradicionais, música e entretenimento antes de entrar para a equipe de Desenvolvimento de Negócios e Parcerias Empresariais da Riot em 2022. "Os Esports são a interseção perfeita de todas as indústrias em que trabalhei. Há elementos de cada uma, além de semelhanças na minha função, o que facilitou a transição. Ainda existem os mesmos elementos de sinalização no estádio, os recursos de transmissão e a colaboração com colegas para garantir que tudo esteja funcionando direito."
Os Rioters vêm dos mais diversos ramos. Na equipe de Esports, muitas pessoas têm raízes no mundo dos esportes tradicionais. Elas chegam com graus de conhecimento diversos sobre as complexidades do League of Legends. Superadas as diferenças iniciais entre as competições digital e física, atinge-se um nível de semelhança entre esportes e Esports.
"Os Esports contam com todos os momentos eletrizantes dos esportes", afirmou Dave. "Os altos da vitória e os baixos da derrota. Você sente empatia ao ver jogadores tentando ser fortes, escapar das garras da derrota e vencer com uma jogada arriscada, mesmo que saibam que provavelmente não vai dar certo."
Quando os produtores bolam histórias para o Mundial, seguem temas recorrentes no mundo competitivo. Vemos batalhas entre regiões durante confrontos entre equipes de elite, redenção para jogadores que se saíram mal e o Faker, o maior jogador de League of Legends de todos os tempos, que está participando pela quarta vez de um campeonato mundial.
"Nossa transmissão tem muita coisa em comum com os esportes tradicionais", apontou John Depa, Líder de Produção da Transmissão ao Vivo do LEC, que trabalhou presencialmente no Mundial 2022. "Nós capturamos as emoções dos jogadores no calor da vitória e os humanizamos na humildade da derrota. Mostramos o espírito competitivo deles e como chegaram onde estão. O mesmo seria feito no rugby, no futebol ou no basquete. Acho que a maior diferença está na interação com a comunidade. Criamos coisas como concursos em que os fãs votam no Discord. Recebemos feedback imediato e ao vivo da audiência no chat da Twitch. Como sou produtor de transmissão, a interação com o público pode ser uma maneira divertida e interessante de fazer blocos do espetáculo serem um sucesso."
Além das histórias, há a tecnologia que dá vida a tudo. Como dá para imaginar, no mundo dos Esports, ela é uma peça crucial do quebra-cabeça.
"Vejo o cenário de transmissões como um conjunto de peças de Lego", contou Michael Caal, Gerente Técnico de Transmissão, que trabalhou na Univision e no X Games antes de integrar a Riot em 2015. "Para começar, tem as peças básicas: as câmeras e o switcher. Daí começam a aparecer as peças mais complexas, como a RA, e aí é preciso descobrir onde elas se encaixam. Quando você vai ver, o seu Lego ficou gigante em tamanho e escala. Nos meus trabalhos anteriores, acho que usei metade das funcionalidades dos equipamentos disponíveis. Mas o modo como usamos a tecnologia aqui é muito incrível: nós exploramos os equipamentos ao máximo, porque queremos testar coisas novas o tempo todo."
Nas últimas edições do Mundial, a RA se tornou um tema recorrente. Graças ao Dragão Ancião no Estádio Nacional, a equipe de transmissão venceu um Sports Emmy, derrotando outros indicados, como o March Madness e as finais da NBA. Em 2019, o True Damage, um grupo de rap formado para o tema musical do Mundial daquele ano, fez um show. Devido à mudança de planos provocada pela pandemia em 2020, todo o palco foi comandado pela RA.
"Quando converso com pessoas que trabalham com transmissão e que estão curiosas sobre os Esports, digo que vão aprender bastante coisa", revelou Michael. "É tudo tecnologia de ponta. Na transmissão tradicional, às vezes não existe orçamento ou uma cadeia de comando para fazer experimentos. Aqui, é bem fácil testar tecnologias novas. Além disso, adoro a equipe. Colaboro com pessoas superinteligentes, e todo mundo sabe o que está fazendo. Assim, as discussões sobre a transmissão são bem detalhadas, eficientes e até revigorantes em comparação às minhas experiências com outros tipos de transmissão."
O Mundial é realizado há dez anos consecutivos. É o maior evento dos Esports, e as aspirações para as décadas seguintes só crescem à medida que as transmissões melhoram e inovam. Dito isso, o Mundial ainda é novo no grande esquema das coisas. Eventos como a Copa do Mundo e o Oscar têm quase um século de história.
"O evento já passou do térreo em termos de Esports, mas continuamos no segundo andar, no mezanino", comentou Eamon Frasher, Produtor da Transmissão ao Vivo da LCS e de Eventos Internacionais. "Os Esports serão a força motriz dos jogos e do entretenimento nas próximas décadas. Aqui tem sucesso, sofrimento e jogadores que dão tudo de si pela chance de chegar à grandeza. Se você menospreza os Esports porque acha que são chatos... sinto muito, mas errou feio, errou rude."
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